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Missão e História

Publicado: Quinta, 17 de Agosto de 2017, 19h54 | Acessos: 1137

Desde 2009, o governo federal e o do Amazonas – do Brasil – e o governo alemão compartilharam um custo de mais de 8,2 milhões de Euros para construir o observatório amazônico de torre alta (ATTO, sigla em inglês); fase que se encerrará em maio de 2017. Os pesquisadores brasileiros de várias instituições brasileiras, juntamente com os pesquisadores estrangeiros da Sociedade Max-Planck (Instituto de Química – MPI-C e de Biogeoquímica – MPI-BGC) têm também investido em instrumentação para obter resultados preliminares na área do observatório ATTO.. A construção da torre alta ficou completamente operacional no final de 2016, com vários instrumentos instalados para pesquisar meteorologia, gases de efeito estufa, aerossóis e química da atmosfera. As medições nas duas torres de 80 m fornecem informações mais detalhadas sobre os processos no dossel da floresta e nos solos, que precisam continuar.

A data oficial da fundação da Torre na RDS Uatumã foi dia 15 de agosto de 2014 e sua inauguração foi dia 22 de agosto de 2015.

As observações do ATTO nas próximas décadas fornecerão informações críticas sobre como essas florestas tão diversas respondem às mudanças antropogênicas sobre o clima e o ambiente. O ATTO fornecerá também um centro de validação por meio da verdade de campo, de modelos de sensoriamento remoto e de previsões climáticas do modelo ESM (Earth System Model). 

O projeto do observatório ATTO é uma grande oportunidade para o Brasil e para a Alemanha, não só na melhoria dos modelos como também na formação de pessoal. O projeto está e continuará sendo executado em estreita e simétrica cooperação bilateral. O projeto é parte da cooperação bilateral entre Brasil e Alemanha por meio do Instituto Max-Planck de Química (MPI-C) e do Instituto Max-Planck de Biogeoquímica (MPI-BGC) – do lado alemão – e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Universidade Estadual do Amazonas (UEA) – do lado brasileiro. Além do INPA e UEA, as seguintes instituições participam do projeto ATTO: CENA-USP, Instituto Federal do Pará (IF-PA), Instituto de Física da USP, INPE, IPEN, UFAM, UFOPA, UFPR, UFSM, UFU, UnB e UNIFESP.

Além dos resultados que servirão de verdade de campo para os modelos de clima, a área de pesquisa do projeto ATTO será um legado importante para as instituições de pesquisas do Brasil e do mundo. Nessa área tão bem caracterizada, os estudos voltados para o entendimento do papel da floresta no funcionamento dos ecossistemas amazônicos serão facilitados. Com base na infraestrutura física e no plano científico do ATTO, pesquisas interdisciplinares serão inevitáveis. Esse legado oferecerá uma grande oportunidade para estudar o banco de informações genéticas decorrente das interações ecológicas e da evolução compartilhada das espécies com o meio ambiente.

 

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